A Superliga é “um modelo egoísta e elitista”, esta é a opinião da liga espanhola de futebol.
O líder da La Liga Javier Tebas considera que todos os formatos que não sejam totalmente abertos, de acesso direto, via campeonatos, são modelos “fechados”.
“Já começam a intoxicar, como adverti. Sempre foi possível organizar competições fora da alçada da UEFA e da FIFA, isso não se pode proibir. O tema são as condições das mesmas estarem debaixo da organização da UEFA e FIFA”, assumiu.
O Tribunal de Justiça da União Europeia considerou que a decisão da FIFA e da UEFA de proibir atletas e clubes de participarem em competições privadas é contrária à legislação europeia.
O líder do organismo apontou ainda que uma competição como a proposta “não deve ser necessariamente autorizada”.
Para Tebas, na decisão da TJUE o que se está a dizer é que “devem existir regras transparentes, claras, objetivas, para a aprovação das competições” e não que as mesmas devam admitir a Superliga.
“Pelo contrário, aponta que os critérios de admissão em competições têm de ser transparentes, objetivos e não discriminatórios. Princípios, precisamente, incompatíveis com a Superliga”, sublinhou.
Já a Associação Europeia de Adeptos deu a conhecer que “não há lugar no futebol europeu para uma Superliga separatista”.
“Aconteça o que acontecer a seguir, a Superliga continua a ser um projeto mal concebido, que põe em perigo o futuro do futebol europeu”, disse.